"QUEM FALA UMA LÍNGUA SABE MUITO MAIS DO QUE APRENDEU" (CHOMSKY)


sábado, 22 de março de 2014

PROVA MENSAL - LÍNGUA PORTUGUESA


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       No dia 13 de março, fizemos nossa primeira atividade de avaliação escrita do ano de 2014.  A prova teve uma estrutura diferente. As questões das disciplinas não estavam separadas em bloco. A prova foi construída com um corpo único por meio do qual as disciplinas exploravam os mesmos textos.
            Apresento, aqui, as questões de Língua Portuguesa com as respectivas respostas.

QUESTÃO 09
(   C   ) O professor Fernando nos conta em seu texto (o texto que abre esta avaliação) que ele fez o ensino médio em uma escola do Rio de Janeiro. É correto afirmar que os brasileiros nascidos e que vivem no Rio de Janeiro não usam a Língua Portuguesa da mesma forma que a usamos aqui em Brasília. Esta diferença reforça o conceito que estudamos em sala sobre a fala. 

QUESTÃO 10
(   C  ) No Aulão,  os professores  afirmaram que somos diferentes dos outros seres vivos. Eles nascem "completos"  e, nós,  aprendemos a ser "gente".  Os professores  exploraram também  o conceito: dor da incompletude. Pode-se afirmar que esse conceito se refere aos nossos desejos e vontades.  Por sermos seres de sociedade, nossas linguagens são construídas e aprendidas, por isso a linguagem verbal é uma necessidade que atende os nossos vontades e desejos. 

QUESTÃO 11
(   E  ) No texto "Nois mudemos", explorado no Aulão, fica evidente que a Língua Portuguesa deve ser usada apenas de uma única forma e que a professora de Lúcio agiu eticamente ao corrigir a sua fala na primeira aula.

QUESTÃO 42
Os textos lidos antes do Aulão "As linguagens que constroem nossa linha do tempo" nos convidaram a viajar por situações que vivemos em nosso dia a dia. A história do Lúcio nos fez pensar: afinal, para que devemos estudar nossa língua materna? Você se lembra que Lúcio disse à professora:  "O que aconteceu? Ah! fessora! É mais fácil dizê o que não aconteceu. Comi  o pão que o diabo amassô. E eta diabo bom de padaria! Fui garimpeiro, fui bóia fria, um "gato" me arrecadou e levou num caminhão pruma fazenda no meio da mata." Tudo porque no primeiro dia de aula disse "Nóis mudemos". Analise os seguintes itens e marque alternativa errada.

(   C   ) Lúcio foi excluído das conquistas sociais por não dominar o padrão da Língua Portuguesa escolhido como correto.
(  C    ) A fala de Lúcio em, “Eu sou ‘Nóis mudemo’, lembra?” expõe a perda de sua identidade e a rotulação estipulada pelo grupo social que levou em conta a forma como Lúcio utilizava a Língua Portuguesa e não seus conhecimentos de vida.
(  C   )No final do texto "Nóis mudemo" a professora afirma: " Pensei na minha sala de aula. Eu era uma assassina a caminho da guilhotina. Hoje tenho raiva da gramática. Eu mudo, tu mudas, ele muda, nós mudamos, mudamos, mudaamoos, mudaaamooos... Superusada, mal usada, abusada, ela é uma guilhotina dentro da escola. A gramática faz gato e sapato da língua materna, a língua que a criança aprendeu com seus pais e irmãos e colegas – e se torna o terror dos alunos." Pode-se concluir que a professora defende que o estudo da gramática nas escolas destrói a espontaneidade do uso da Língua, e passa a ser um instrumento de exclusão e controle social.  
(  E   ) O texto "Nóis mudemos" prova que devemos abolir a gramática normativa da Língua Portuguesa. Afinal, a língua somente ganha vida quando é usada, quer dizer, falada. Se temos várias falas possíveis, não há sentido termos uma gramática que orienta o uso de uma fala padrão. 

 

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